Breve história de profundo ensinamento é relatada, através da psicografia de Chico Xavier, no livro “Jesus no Lar” e se reveste de importante reflexão.
Em conversa familiar, acerca dos sublimes dons de cura do Mestre, Isabel, mãe de João, pergunta a Jesus se haveria consigo um objeto mágico que pudesse favorecer a todos.
Jesus, sorrindo, afirma que conhecia poderoso talismã, com milagrosos recursos e que, com ele, seria possível iniciar a aquisição de todos os dons de Nosso Pai. Possibilitaria a bênção da meditação sobre as coisas sagradas, convidaria à revisão das relações discordantes entre os companheiros de caminhada, traria passagens de luz para aqueles que se demoram nas sombras, revelaria os tesouros do amor e do entendimento, em lugar da desarmonia. E, discorrendo sobre os poderes desse talismã, Jesus esclarece, ainda, que através dele seria possível enriquecer a vida que vivemos e edificar a luz e a paz na Terra.
Finalizando, o Mestre revela que o bendito talismã está ao alcance de todos: é a hora que estamos atravessando; o tempo é o divino talismã que devemos aproveitar, diz Jesus.
A indagação inicial de Isabel, nessa passagem, poderia ser a de muitos de nós. Quantos vivem em busca de algo mágico que lhes modifique os quadros difíceis e as tribulações da vida e lhes traga a felicidade tão almejada? Quantos desejam a harmonia familiar, o equilíbrio da saúde, a vida em paz, vantagens materiais? E os desejos do homem na Terra são infinitos e variáveis, servindo ao seu nível de progresso e opções; mas, quase sempre, associados a uma intenção imediata.
O ensinamento de Jesus é claro e sempre atual: cada minuto é oportunidade de reajuste e crescimento, quando usados para o bem. No dia de hoje, são iniciadas a vitória ou a ruína, a grandeza ou a decadência, sendo o homem responsável por escolher o porto a que aspira chegar.
Nesse sentido, a Doutrina Espírita analisa, pela lei de causa e efeito, que a infelicidade ou dificuldade de agora tem raízes em nossa conduta de ontem, na imprevidência, nos interesses e nas vaidades tão característicos do nível evolutivo em que a maioria de nós se encontra. Assim como os bons frutos de hoje são resultados do cuidado no plantio de ontem.
E, pela misericórdia de Deus, temos o tempo e a oportunidade do serviço para nosso adiantamento moral. O trabalhador preguiçoso pode lamentar que perdera o seu dia de trabalho, ao olhar para as horas que se foram sem mobilizar seu esforço. Porém o sol nasce no dia seguinte, e ele tem nova oportunidade de começar a jornada e recuperar o tempo perdido. É fundamental aproveitar a experiência do dia de ontem, para a construção do hoje produtivo. Deus nos acompanha a todos, bastando a nós levantarmo-nos para o dia de trabalho e mobilizarmos nosso esforço, colocando em execução as felizes resoluções para o futuro.
Jesus segue à frente, legando-nos seus ensinamentos: “E eis que estou convosco todos os dias até o fim dos séculos”.
Por Denise Pereira Rebello, Comunidade Espírita “A Casa do Caminho” – ‘Tribuna Livre’ Publicado no espaço quinzenal cedido pelo Jornal Tribuna de Minas, 16 de julho de 2021, Juiz de Fora, MG.
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