“Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.”
O evangelista Lucas registra que o espírito Gabriel foi enviado por Deus à cidade da Galileia chamada Nazaré, a fim de avisar a vinda de Jesus a Maria. Eis que o Natal se anuncia, fazendo ecoar nas almas sentimentos sublimes e esperança.
Na singeleza de uma manjedoura, Jesus veio à Terra para tornar conhecidas e vivenciadas as verdades divinas. A chegada do Messias marcou com o amor e a providência divina a história da humanidade. A justiça do “olho por olho e do dente por dente” encontrava, então, o amor que renunciou até a cruz.
Perseguido por Herodes e tendo-lhe sido negado o berço, encontrou uma estrebaria a lhe receber. Desprezado pela fortuna de Jerusalém, obteve refúgio em barcas pobres da Galileia e fez de simples pescadores seus discípulos. Recebeu golpes da maledicência de letrados e sacerdotes de seu tempo, amando e servindo os necessitados de toda sorte, exercendo, imperturbável, seu ministério do amor. Perdoou os inimigos, acolheu os enfermos, viveu a fraternidade.
Abandonado por seus amigos e preterido pelo povo que escolheu Barrabás, entregou-se, serenamente, à injusta prisão. Crucificado e, aparentemente, vencido, ressurge em luz, vencedor, confirmando a eternidade da alma.
E o Mestre afirma: “A minha paz vos dou, não como o mundo a dá”. A paz na compreensão do mundo, muitas vezes, é sinônimo de preguiça, enquanto o Cristo nos inspira o serviço renovador. Jesus revelou-nos por lição o sacrifício pessoal, a fim de edificar a paz em nós e irradiá-la ao próximo. Nas palavras de Emmanuel, a paz do Cristo é o serviço do bem eterno, em permanente ascensão.
Jesus prossegue, levantando-nos a todos, caídos no caminho dos erros, da descrença, do orgulho, das inverdades e das transitórias aparências. Nas vibrações do Natal que se aproxima, tornamo-nos um tanto mais sensíveis aos ensinamentos do Mestre e aos exemplos deixados por Ele, num desejo de, através da nossa boa parte, espalharmos o bem.
D. Isabel Salomão de Campos, em suas orientadoras palavras, destaca que “a luz que se fez na manjedoura nem os séculos conseguirão apagar” e que “Jesus continua vivo e atuante em favor de todos nós”. Busquemos na intimidade do coração o Natal de Jesus, que nos ensinou a amar ao próximo como a nós mesmos.
Eis que o Natal se anuncia! “Glória a Deus nas alturas, paz sobre a Terra, boa vontade para com os homens.”
Por Denise Pereira Rebello, Comunidade Espírita “A Casa do Caminho” – ‘Tribuna Livre’ Publicado no espaço quinzenal cedido pelo Jornal Tribuna de Minas, 03 de dezembro de 2021, Juiz de Fora, MG.
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