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Em boa companhia

O fracasso explicito das instituições públicas expostos de modo parco na grande mídia não esconde o descontentamento exposto pela movimentação popular. O grito escapando do peito demonstra a aflição oprimida pelo descaso com quem vem sendo tratada historicamente a população deste país.

A ausência de progresso já foi responsabilidade de nossas origens. Diziam os racistas no comando que nossa origem era a responsável por tanta balburdia, depois acusaram os estrangeiros de usurparem nossas riquezas, daí o fracasso e a pobreza, é necessária um governo forte, e veio a ditadura com seus feitos e efeitos, abaixo a opressão, necessitamos daquele que conheça profundamente a história e as entranhas do país. Assim foi feito e repetido, mas não satisfez. Todo poder ao povo é necessário e urgente ser comandado por quem de fato conhece a miséria e as angústias do trabalhador e está feito o povo representado pelo que escolheu nas urnas por várias vezes.

O país continua uma colcha de retalhos, sem objetivo, com futuro nebuloso e despido de propósito original. Uma nação a séculos vendo seus meninos nas ruas, favelas subindo os morros, gente morrendo de sede e promessas falsas em tempos de campanha.

Basta gritam as ruas. Sem objetivo claro, assim como a política e políticos que nos criaram. Se não há uma causa ou duas claramente gritadas pelas vozes urbanas, existe um urro de reprovação dizendo não quero suas mega obras, senhor político, o senhor não se importa com as causas de nossas dores e depois não sabem lidar com as consequências. Sonhamos em ver os filhos no hospital, limpo, quando necessitar. Estudar em escolas em que o respeito seja o conteúdo fundamental, uma universidade em que haja produção científica e não reles academicismo. Espero um país que nos deseje como filhos de Deus e não instrumentos de abuso e descaso.
Somos todos filhos do mesmo Pai destinados ao progresso ensina o Evangelho.

Cada um responsável por seus próprios atos e consequente é a cobrança em acordo com o grau de responsabilidade. Se há menosprezo, não devemos desanimar por que fazem conosco, ninguém sofreu mais que o Cristo. Seguindo em frente certos do amparo divino, por mais que pareça haver uma conspiração a cada esquina.

As mazelas do mundo, mesmo que aparentando gigantismo, jamais estarão próximas em tamanho e fervor ao Amor que Deus esparge sobre nós.
Sigamos à frente, venceremos mesmo que sintamos solidão, sem desânimo pois somos os únicos responsáveis por nossa felicidade e atos. Se houver fracasso que não seja o nosso visto que sempre caminhamos em boa companhia seguindo as pegadas de Jesus o Cristo de Deus.

Por Iriê Salomão de Campos, Comunidade Espírita “A Casa do Caminho” – ‘Artigo do Dia’ Publicado no espaço quinzenal cedido pelo Jornal Tribuna de Minas  – Juiz de Fora – MG.

17 de março de 2020 por: A Casa do Caminho