A grande força libertadora lançada à Terra por Jesus ao longo da história foi e chegou aos nossos dias com o nome de Cristianismo, e a essa corrente encontramos milhares de pessoas unidas em redor do Grande Mestre e Senhor, o Cristo de Deus.
O Mestre de Nazaré jamais discriminou ou distinguiu alguém, convidou todos ao seu banquete e aqueles de boa vontade o abraçaram e o abraçam com vibração de amor.
Alguns se desfazem em emoções ao grande Médico, por obterem curas dos seus desalentos e dores, quando nada mais restava de esperança. Esses são fiéis e gratos, reconhecendo o socorro divino, e vivem como se mergulhados em oceano de encantamentos e maravilhas, mas não passam disso: beneficiários e sonhadores à espera de mais um milagre.
Encontramos aqueles que movidos pelo temperamento ardoroso e convicção aflitiva, ocupam as tribunas, púlpitos e altares em preleções, comovendo a todos com as narrativas do Evangelho, mas não conseguem passar do discurso comovente e precioso.
Há inteligências preciosíssimas que preenchem páginas incontáveis de sublimes palavras e crenças consoladoras, rasgando emoções e lágrimas dos leitores sedentos de conhecimentos reveladores. Infelizmente, raros ultrapassam as raias do beletrismo religioso. São simples escritores intelectuais.
Fraquezas e limitações à parte, todos trazem em si recursos e méritos, mas esses não validam a postura de guia, mentor ou guru.
O Evangelista João anotou as seguintes palavras de Jesus: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João, 13:35).
Dentre os trabalhadores da Boa Nova, existe um tipo diferente de cooperador, ele não manifesta grandes virtudes aparentes, não prega com fervor eloquente e menos ainda escreve com capricho de devoção.
O silencioso trabalhador ultrapassa todas as fronteiras mensuráveis do serviço, praticando a sementeira do bem, em obras de sacrifício silencioso do aprimoramento íntimo, no exercício do culto ao amor puro ao próximo, resguardando-se ao máximo nos moldes de ações que o Cristo nos ensina. Trabalha, ama, perdoa sem exigir nada em troca.
O trabalhador dedicado é aquele que não pergunta por resultados e não se liga ao mal.
Dentro das possibilidades pessoais, trabalhe e ajude sempre, pois só será reconhecido como verdadeiro discípulo do Senhor aquele que vive por muito amar ao próximo.
Por Iriê Salomão de Campos, Comunidade Espírita “A Casa do Caminho” – ‘Artigo do Dia’ Publicado no espaço quinzenal cedido pelo Jornal Tribuna de Minas, 06 de agosto de 2016, Juiz de Fora – MG.
\"Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo (…).” Jesus. A porta, em seu sentido literal, permite a passagem e prote...
“A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais… Quando Jesus pronunciou essa palavra...
Nos instantes derradeiros de sua vida física no planeta Terra, Jesus exclamou do alto da infame cruz, piedosamente: “Pai perdoa-lhes...